segunda-feira, 16 de junho de 2008

Parnasianismo - a Poesia do Realismo

Benedicite
Bendito o que na terra o fogo fez, e o teto
E o que uniu à charrua o boi paciente e amigo;
E o que encontrou a enxada; e o que do chão abjeto,
Fez aos beijos do sol, o oiro brotar, do trigo;

E o que o ferro forjou; e o piedoso arquiteto
Que ideou, depois do berço e do lar, o jazigo;
E o que os fios urdiu e o que achou o alfabeto;
E o que deu uma esmola ao primeiro mendigo;

E o que soltou ao mar a quilha, e ao vento o pano,
E o que inventou o canto e o que criou a lira,
E o que domou o raio e o que alçou o aeroplano...

Mas bendito entre os mais o que no dó profundo,
Descobriu a Esperança, a divina mentira,
Dando ao homem o dom de suportar o mundo!
(Olavo Bilac)

A poesia parnasiana é uma espécie de reação contra o sentimentalismo da poesia romântica, embora ás vezes se abra para uma subjetividade moderada.
Recusa os temas vulgares e cotidianos, por isso percebe-se um pouco de alienação social no Parnasianismo (arte pela arte, esteticismo). Busca a perfeição formal: rimas, métrica impecável, vocabulário acadêmico, soneto, como no poema acima. É o tipo de poesia descritiva.

5 comentários:

Jefferson e Maria Júlia disse...

primeiro comentario que faço hahahha
o seu blog ana tah muito legal mesmo dorei bem elaborado soh q tah um pouko atrtasado.....eh q keria ver sobre o q vcs vao colokar sobre o livro

bjusss

Geruza Zelnys disse...

rsss
tomaram uma dura aí de cima... rss

Geruza Zelnys disse...

uauuuu
como Filózinha escreve bem... tô bege... preciso ler mais coisas...
parabéns...
bjs
G.

kethaca disse...

oi meus amores!
os posts de vcs como sempre impecáveis!
e surpreendentes!

aproveito pra lembrar q eu tambem tenho blog!
=)

e nao achei foto nenhuma sua aqui bru
beeijosss

Anônimo disse...

Bru... preciso te mostrar uma coisa, me avisa quando vc estiver estudando o Simbolismo.
PS: tenho orgulho de vc...